Metáfora: Metáfora é toda aquela palavra que pode ser
empregada por outra, em virtude de haver entre elas (mesmo não sendo real)
certa semelhança. Assim podemos notar nas palavras de Martha Medeiros em sua
crônica "O homão":
“... mas há muitos homens (não homões) que só
gostam de mulher para cama, mesa e banho”.
Nestas palavras podemos perceber que a autora
não se refere a homens que gostem de mulheres em camas, em mesas ou durante
banhos, mas, refere-se a gostar de mulheres que sejam boas na cama, saibam
cozinhar e lavar.
“O homão sabe que não há nada como ter uma
grande mulher a seu lado."
Nesta frase a autora não se refere a “grande
mulher” como uma mulher alta, mas, a mulheres que tem condutas de mulheres
extraordinárias e batalhadoras, tornando-se “grandes mulheres”.
Metonímia: Metonímias são palvras caracterizadas pela substituição por outra, por haver entre elas alguma semelhança ou proximidade. Esta substiuição resulta em uma relação objetiva, que pode se manifestar de diferentes maneiras. Veja alguns exemplos:
Singular pelo plural: A mulher
foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (As mulheres foram
chamadas, não apenas uma mulher.).
Gênero pela espécie: Os mortais
pensam e sofrem nesse mundo. (Os homens pensam e sofrem
nesse mundo.).
Parte pelo todo: Várias pernas
passavam apressadamente. (Várias pessoas
passavam apressadamente.).
Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (Os repórteres foram atrás dos jogadores).
Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (Os repórteres foram atrás dos jogadores).
Polissemia: Ao analisarmos a palavra polissemia,
logo percebemos que “poli” significa multiplicidade de algo, ou seja, possibilidades
de diversas interpretações, mas sempre levando em consideração as situações em
cada uma é aplicada. Veja alguns exemplos:
A gata da vizinha adora leite.
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