sábado, 17 de novembro de 2012

METÁFORA, METONÍMIA E POLISSEMIA



Metáfora: Metáfora é toda aquela palavra que pode ser empregada por outra, em virtude de haver entre elas (mesmo não sendo real) certa semelhança. Assim podemos notar nas palavras de Martha Medeiros em sua crônica "O homão":

“... mas há muitos homens (não homões) que só gostam de mulher para cama, mesa e banho”. 

Nestas palavras podemos perceber que a autora não se refere a homens que gostem de mulheres em camas, em mesas ou durante banhos, mas, refere-se a gostar de mulheres que sejam boas na cama, saibam cozinhar e lavar.

“O homão sabe que não há nada como ter uma grande mulher a seu lado."

Nesta frase a autora não se refere a “grande mulher” como uma mulher alta, mas, a mulheres que tem condutas de mulheres extraordinárias e batalhadoras, tornando-se “grandes mulheres”.

Metonímia: Metonímias são palvras caracterizadas pela substituição por outra, por haver entre elas alguma semelhança ou proximidade. Esta substiuição resulta em uma relação objetiva, que pode se manifestar de diferentes maneiras. Veja alguns exemplos:
 
Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (As mulheres foram chamadas, não apenas uma mulher.).

Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (Os homens pensam e sofrem nesse mundo.).
Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (Várias pessoas passavam apressadamente.). 

Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (Os repórteres foram atrás dos jogadores).



 
Polissemia: Ao analisarmos a palavra polissemia, logo percebemos que “poli” significa multiplicidade de algo, ou seja, possibilidades de diversas interpretações, mas sempre levando em consideração as situações em cada uma é aplicada. Veja alguns exemplos:


A moça é uma gata. 
A gata da vizinha adora leite.


 

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